quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Time To Say Goodbye: True Blood

Nunca é fácil se despedir de uma série que acompanhamos por anos e que um dia estava no nosso top de melhores. Pior ainda é quando essa série decaiu tanto que você até se esquece de se despedir e sofrer pelo término, sentindo um alívio pelos roteiristas respeitarem o desejo dos fãs de não ver mais seus personagens, um dia tão amados, em decadência. Infelizmente, esse foi o caso de #TrueBlood.


ATENÇÃO: Esse é um post com spoilers de episódios recentes!!!

Apesar dos pesares, gostei do final dada a série. É como se os roteiristas tivessem visto onde tinha errado e começassem o processo de retrocesso. Ou seja, voltar a origem da série. Foi muito interessante acompanhar o amadurecimento de cada personagem, ainda que alguns tenha sido de forma forçada, como o caso de Jason.



Toda a trama principal da cura pela doença criada na temporada passada foi interessante, principalmente por ter Eric e Pam sendo os principais nessa história.A dupla continuou arrasando e ganhou muito em não ter mais personagens que se metiam na dinâmica deles, como Tara e Willa.


Por falar em Tara... Tudo bem que todo o fandom queria a morte dela, mas jura que tinha que ser daquele jeito, produção? No final do episódio, ninguém realmente acreditava que ela tivesse morrido e depois foi confirmado como se fosse algo banal. Até a morte do Alcide foi mais importante na trama do que da Tara que era elenco principal desde a primeira temporada =P



Sobre relacionamentos, gostei muito do retorno de Jessica e Holt, sempre gostei do casal e detestei a forma como Jason se meteu entre eles. Só para depois ver que Jessica não era a mulher da vida dele, pois ele sempre disse que queria constituir uma família com filhos. Ou seja, Jessica e Jason foi só luxúria e perca de tempo na série. Felizmente, os roteiristas corrigiram isso e ainda trouxeram a futura esposa de Jason como namorada do Holt, para efetuar a troca de casais.



Adorei Jackson e Lafayette, pois o cozinheiro mais desbocado de Bon Temps merecia um final feliz depois do trágico relacionamento com Jesus. E foi muito legal a forma como ele lutou por Jackson e ainda disse umas verdades para Jessica. Enquanto os outros casais coadjuvantes não desagradaram, então fico satisfeita por isso.



Por fim, o destino de Sookie. Como eu disse, essa temporada foi uma tentativa de retorno as raízes. E por mais que eu torcesse por Sookie e Eric depois da quarta temporada, eu sempre soube que a série pregava que Bill e Sookie eram "mean-to-be". Quer dizer, se Sookie fosse escolher alguma criatura, seria o vampiro Bill.


Foi legal esse revival dos personagens para mostrar também todas as razões para que os dois não ficassem juntos. Sookie até que tentou com Alcide, mas ainda vivia na sombra do "e se eu voltar para Bill". Nessa temporada, ela pode retornar ao vampiro e sofrer com sua decisão em não se curar. 

Quando a série iniciou, Bill foi mostrado como um vampiro em conflito com sua mortalidade. Um vampiro ainda preso ao passado, a sua história com a primeira mulher e filhos. Achei desnecessário os flashbacks do passado dele, mas talvez os roteiristas tenham colocado para relembrar ao público essa faceta de Bill da primeira temporada.

Sendo assim, foi bem lógico a forma como o roteiro reuniu Bill e Sookie e os afastou ao mesmo tempo. Eric sempre será visto como um amigo, mas nunca um potencial namorado para a eternidade. Para o coração de Sookie, não havia outra opção além de Bill.E ela sofreu em respeitar a decisão do seu primeiro amor, assim como Jessica, mas fez a coisa certa.



Sabe o que é melhor de tudo? A série continuou seguindo algumas decisões dos livros e se diferenciando em outras. Se você não sabe, a série é baseada nos livros de Charlaine Harris, a saga Dead, e foi finalizada também recentemente. Ou seja, #TrueBlood continuou tendo seu próprio curso, independente do material original, ainda que algumas coisas que acontecem no livro, também tenham acontecido na série, mas de formas diferentes.

Por fim, a jornada foi longa. Algumas vezes exaustiva por ter plots que não acrescentavam e nem animavam. Tivemos tempos negros (Alô, terceira e quinta temporada), mas também tivemos muitos momentos felizes, dignos de premiação (Segunda e Quarta temporada, suas lindas!).

Sem dúvidas, uma série que marcou e que deverá ser lembrada por sua ousadia, suas críticas a sociedade atual (Não faltaram metáforas entre o mundo intolerante de #TrueBlood com a realidade) e, claro, muito sangue para deixar qualquer fã de vampiros mais do que satisfeito.

Adeus, pessoal de Bon Temps. Até a próxima maratona!!!



Ps: Uma série que não só alavancou a carreira profissional de Anna Paquin e Stephen Moyer, como também a vida pessoal deles. =DDD

Ps2: Peguei todas as imagens do tumblr, não são minhas =P

@NicoleChaves

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