Nessa vida de shippermaniaca temos de tudo; Shippers que nunca acontecem, shippers que acontecem e depois são esquecidos, shippers que são "estragados" pelos roteiristas, entre outros. Mas nada pior quando temos o FIM DO SHIPPER!
Não entendam esse fim como se nós, fãs, não estivessemos mais torcendo pelo casal. Nada disso, a situação é muito pior e crítica. Geralmente, esse fim acontece por problemas de bastidores (Alô, #GreysAnatomy) e acabam tendo consequências nas histórias.
Um caso recente é o que aconteceu com #DowntonAbbey. O ator Dan Stevens, interprete de Matthew, conseguiu oportunidades nos EUA e decidiu que já era hora de terminar sua participação na série. Como qualquer empregado normal, pediu sua demissão e terminou sua participação ao fim da terceira temporada.
O problema é que um ator não é um simples empregado. Ele dá a vida a uma pessoa que tem fãs que realmente se importam com os personagens e a história em si. Racionalmente, é possível entender a decisão dele, mas emocionalmente é muito difícil ver o casal principal da série, além de um dos meus shippers preferidos, acabar assim.
Em alguns casos, o fim de shipper pode até ser um alívio e uma melhora significativa para o personagem que fica (Exemplo: Gostei mais do Alex Karex com Jo Wilson do que com a Izzie Stevens em #GreysAnatomy). Se esse vai ser o caso de Mary, não sei, mas acho muito difícil.
Não critico Julian Fellowes, o criador de #DowntonAbbey, por matar o personagem, pois, diferente de Shonda Rhimes, criadora de #GreysAnatomy, a situação e a época em que a história acontece limitam as situações para explicar o sumiço de um dos personagens principais da série.
Claro que matar o personagem também acaba sendo também uma solução no quesito aumentar o drama da personagem principal da série, Mary Crawley. Uma mulher forte e cheia de defeitos, que sofreu mas também machucou muito Matthew até chegar em um casamento feliz. Agora, Mary precisa recomeçar, tendo um filho como a lembrança do seu amor do passado.
O shipper foi uma das bases da série, visto que o argumento inicial da série é que Mary precisava se casar com o herdeiro de Downton, no caso Matthew. O casal foi sendo construído aos poucos, como é esperando de qualquer shipper principal.
A primeira temporada foi estruturada no inicio da relação, com eles se conhecendo e lutando contra seus sentimentos, principalmente Mary. Enquanto a segunda priorizou a evolução dos personagens separados de modo que estivessem prontos para assumir um compromisso tão sério como o casamento.
A terceira temporada nos mostrou o depois do "felizes para sempre", com altos e baixos normais de uma relação com pessoas tão diferentes como Mary e Matthew, além da preocupação de conseguir ter filhos para a propriedade de Downton continuar na família.
O shipper conseguiu conquistar milhões de fãs, assim como a série, e teve uma bela história enquanto durou. Não sei o que mais poderia ser criado para o casal continuar interessante, mas ainda assim é triste o fim de um shipper tão forte e carismático como Mary/Matthew.
Amanhã inicia uma nova temporada da série e diria que uma nova era também. A série como nós conhecemos até agora morreu junto com Matthew e agora ela tem a chance de se reinventar, continuando com sua personagem principal, Mary.
Portanto, oficialmente, o casal Mary e Matthew acabou, mas sei que o shipper continuará vivo e sendo amado por fãs como eu. Só nos resta agora, matar a saudade do casal revendo o episódios que contam a linda história desse shipper.
E a melhor cena do casal é... O do pedido de casamento, sem dúvidas! Foi muito emocionante e inesperado <3
PS: Para quem não sabe ou nunca prestou atenção, a história do casal nos faz lembrar dos clássicos de Jane Austen. #OrgulhoEPreconceito, na primeira temporada, e #Persuasão, na segunda temporada.
PS2: Para quem vai continuar acompanhando a série, assim como eu, publicarei as reviews dos episódios dessa nova temporada no #TheSeriesFactor (http://theseriesfactor.blogspot.com.br)
@NicoleChaves
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